Depois das explosões na ponte da Crimeia, eis que os Russos atacaram hoje dezasseis cidades Ucranianas, lançando cerca de 80 mísseis, sendo que metade deles foram interceptados pela defesa anti-aérea.
Assim mesmo, só com metade deles a atingirem os alvos para que foram disparados, estes ataques absolutamente "cegos" e desprovidos de qualquer intenção militar, atingiram muito da população civil nos seus bairros, nas suas casas, na suas escolas, nos seus parques infantis, enfim, semearam a morte a esmo. Parece existir uma qualquer ordem maligna para que se exterminem vidas, quantas mais melhor, para com as mãos ensanguentadas poderem mostrar ao mundo o poder da sua força exterminadora. Bárbaros dos tempos modernos tendo no alto da pirâmide de comando um louco, um ser destituído de um mínimo de inteligência e lógica, que seja capaz de parar de uma vez, a insanidade colectiva em que lança os seus compatriotas para uma guerra sem sentido, a não ser a sua extrema ambição czarista de ampliar o império com que vem sonhando desde 2014, quando se apoderou da Crimeia, perante o silêncio ensurdecedor de toda a comunidade internacional.
Legitimaram-no. Deram-lhe a falsa sensação de que afinal, ele até podia, se o quisesse! E, de ardil em ardil, eis que o louco se lançou numa nova conquista, sob o pretexto de que iria libertar os Ucranianos dos nazis que se acoitavam dentro da Nação ex-Cossaque de bandeira Azul/Amarela. Agora, que as perdas são altíssimas, que as baixas são aterradoras, que o nível de destruíção é algo que jamais se imaginou, que o êxodo de milhões de Ucranianos, não tem paralelo nos tempos recentes, que o Mundo carrega, de forma directa e indirecta, com as consequências desta hecatombe, a pergunta que nos ocorre é: até quando, que mais será preciso acontecer para que esta mortandade acabe, de uma vez por todas?