Lamentavelmente, os noticiários de todos os meios de comunicação têm ventilado o acontecido...
Naquela província maravilhosa que é o Algarve, mais concretamente em Estoi, há um estabelecimento escolar em que uma aluna de 14 anos agride, à bofetada, uma sua colega da mesma idade, perante um grupo de outros colegas que nada fizeram para impedir este acto vil, impiedoso e desumano e, mais ainda, um dentre eles permitiu-se filmar toda o acto miserável, tendo posto a circular nas redes sociais tal ignomínia.
Estamos assim: acirrados, crispados, violentos, indisciplinados, mal criados!
Uma vez que já não é a primeira vez que a agressora se comporta desta forma, a Escola vai instaurar processo de averiguações. Mas, não chega! Não basta que a Escola se manifeste. Não basta que a mesma providencie acompanhamento psicológico aos dois seres, e a todos os outros que estavam à volta. Não chega que se penalize a agressora, quem filmou, quem divulgou, quem não prestou auxílio e tentou algo para pôr cobro a tamanha maldade. Não! É muito mais do que isso. Há que convocar Pais/encarregados de educação e responsabilizá-los directamente pelos actos, pelas atitudes dos seus filhos, já que a Escola Instrui e os Pais Educam. Ou será, que não é bem assim?...
A Família, a Casa, são o ancoradouro que tudo explica, não pode, nem deve, jamais, ser a Escola a assumir o ónus de todas as maldades, de todas as patifarias que os/as Meninos/as tragam na mochila todos os dias. Não. É à Família que deve ser assacada toda a responsabilidade por saberem, ou não saberem, educar os seus filhos. É que não chega tratar só da procriação; há que os acompanhar na educação!