João Costa é Ministro da Educação deste País.
Antes, foi Secretário de Estado da mesma pasta, e braço direito do Ministro anterior, de seu nome Tiago Brandão Rodrigues, uma grande nulidade, diga-se de passagem.
Podia e devia, estar mais instruído, saber um pouco mais do que é a Escola, do que são os Professores e Assistentes Escolares, do que necessitam os meninos e meninas dentro duma sala de aula, pois já lá vai mais de meia dúzia de anos nos meandros da Educação, no meio dos corredores do edifício escolar, negociando e discutindo com as associações sindicais. Mas não, infelizmente e para mal dos nossos pecados, os ensinamentos que deveria ter colhido no terreno, não são de grande préstimo, na hora da verdade, que é como quem diz: na hora de implementar novas medidas, que impulsionem o futuro da Educação para novos patamares.
Podia e devia, estar mais por dentro. Conhecer bem mais a fundo os dôssiers que preocupam toda uma classe socio-profissional, a dos docentes. Tinha que antecipar os problemas que preocupam a classe, a reforma dos seus profissionais e a falta de apetência de todos os jovens universitários em enveredar por uma carreira, que afinal, parece que não existe...
Não querendo ser o arauto da desgraça, que bom seria se se decidisse, desde já, a arrepiar caminho, a trilhar outras veredas, no sentido de trazer de volta todos os principíos basilares que norteiam a Educação, sem a qual, não há futuro. Se não devolverem a Educação àqueles que, realmente, se preocupam com ela, então o cenário lá mais para a frente, será o de uma completa desolação.