António Costa e o PS ganharam as eleições. E ganharam obtendo uma maioria absoluta no parlamento com 117 deputados.
Desta vez, não há dúvida alguma, nem há lugar para qualquer "arranjinho" de bastidores. O Homem ganhou e pronto, ponto final! Tem direito a ser indigitado como Primeiro Ministro, não estando refém de jogatanas "a posteriori" para formar um Governo que, se assim fosse, seria sempre algo parecido a um perigoso e balouçante passeio no pântano...
Não há Catarinas, não há Jerónimos; não há a cavalheira do PAN, não há... António Costa não precisa de enganar os Portugueses. António Costa não precisa de prometer branco, e depois, ter que pintar amarelo, por força das influências dos partidos no seu arco de poder... São pouco dignas as posições em que os partidos afiançam ao seu eleitorado um programa específico e, depois, fruto das suas insuficiências, desatam a "negociar" com outros partidos da sua ala ideológica, outras medidas, outras atitudes, outros programas que mudam por completo aquilo que tinham prometido durante a campanha...
Assim foi o PS da geringonça! Hoje, e por força do voto dos Portugueses, não precisam de o ser mais! Resta-lhes governar com dignidade, com lealdade, com verdade, com isenção, com justiça, enfim, com sentido de Estado.
Oxalá, para bem de todos nós consigam "levar a carta a Garcia". Oxalá!...