Somos um País de brincadeira...
Somos um Povo cada vez mais dividido. Cada vez temos mais ricos. Cada vez temos mais pobres!
Milhões de nós vivem com tostões, enquanto alguns dos outros se refastelam em milhões.
Não há vergonha. Não há decência. Não há decôro. Ética, moralidade, valôres intrínsecos, princípios, educação, berço, classe e, acima de tudo, lealdade, verdade, rigôr, justiça...
Chega de tanto despautério. Basta de tanto desgoverno. Já não se aguenta tamanha desfaçatez. Vale tudo, ou quase tudo. Temos catrapázios de leis e mais leis que, afinal, permitem todo este desvario, toda esta loucura, permitem que os ladinos, os chico-espertos se governem, encham as suas barriguinhas à tripa-fôrra, delapidando o erário publico, sorvendo às golfadas o património que não é de um, nem dez, nem cem, nem mil, nem de um ou dez milhões. É de todos!
Basta desta gente que nos empesta a vida, que nos faz viver num charco permanente. Depois do homem de Caminha, da Bastonária esposa do Ministro, do marido que está casado com quem gere fundos europeus, da amiga, do amigo, ou do filho da amiga que, num ápice, se vê a ganhar 3.700 euros, depois do arauto de S.João da Madeira em Alcochete, depois de tanta asneira, para não dizer lama, depois de tanto, mas tanto sofrimento que todos os dias nos infligem a malta começa a cansar, começa a estar moída, a estar farta de os suportar por muito mais tempo.
Já uma vez vos pedi. Vou repetir a demanda: IDE-VOS DAQUI!