A "Nação Portista" continua em polvorosa. E, não é caso para menos, tantas têm sido as peripécias rocambolescas que não páram de acontecer...
Ontem, o dia acordou com a batida da Polícia da Segurança Pública a treze locais diferentes. Desde o Estádio do Dragão, passando pela Loja do Associado e a Porto Comercial e, também, por outras instalações daquela infraestrutura, até às residências de Sandra Madureira e de outros familiares, bem como, a uma unidade de restauração e hotelaria, não descurando a revista a viaturas. No final do dia, estavam na condição de arguidos treze individúos, por entre elementos ligados à claque dos Super Dragões, bem como, gente ligada à estrutura do Clube Azul e Branco. A operação que a PSP levou a cabo foi denominada de "Bilhete Dourado" e prende-se com a famigerada Bilhética.
Em casa de Sandra Madureira, mulher de Fernando Madureira, o ex-chefe da claque portista e noutras instalações, as autoridades apreenderam cerca de 4.000 ingressos para o que falta do campeonato de futebol e da Taça de Portugal, bem como, 44.000 Euros em dinheiro vivo...
Ou seja: a Família Madureira não aprendeu nada com o operação policial "Pretoriano". Mesmo depois do seu chefe de clã, que é como quem diz, o chefe da família ter sido detido e estar em regime de prisão preventiva, a restante família, mulher e filha mais velha continuaram na prática do acto ilegal e criminoso de se apropriarem de forma ilícita, de milhares de bilhetes para se ir à bola. Obviamente, estes bilhetes seriam colocados no "mercado negro" a preços especulativos, prejudicando irreversívelmente a entidade F.C. do Porto.
O lendário ex-Presidente Pinto da Costa, não fica nada bem neste quadro que fica para a história negra do Clube, pois é legítimo, sem querer condenar por antecipação quem quer que seja, ligar o ex-homem forte do Futebol Clube do Porto a esta teia criminosa em que se encontram enredados alguns dos apaniguados azuis e brancos, que lhe têm sido fieis como cães de fila, que têm pululado à sua volta deste há muitos anos a esta parte...
Sou amante de futebol, desporto rei, palco de muitas emoções, de muitos sorrisos e de algumas lágrimas também, mas, de uma vez por todas, que bom seria se os principais clubes do País pusessem de lado, pusessem no seu devido lugar todas as claques, todas as movimentações clubistas que exacerbam aquilo para que foram criadas, cometendo violência, agressões, fraudes, enfim, actos de pura criminalidade. Ponha-se um ponto final em toda esta gente que não serve para nada, senão para prejudicar o futebol!